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Автор книги: Marcos Sassungo


Жанр: Современная зарубежная литература, Современная проза


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– Obrigado. – Disse eu.

Finalmente, saí daquele lugar, fui para casa. Ao aproximar-me de casa, eu vi um aglomerado de jovens reunidos debaixo do prédio e a princípio todos estavam calados e apenas um falava. Foi assim que eu ouvi a voz do Saldanha. Quer dizer, naquela altura, ainda não o conhecia e ninguém me era amistoso e como vizinho, eu era péssimo. A minha vontade desenfreada na busca pelo primeiro emprego fazia de mim um escravo, abrindo mão da diversão, dos amigos e de quase tudo. Eu já era adulto, mas queria sentir-me ainda mais adulto. Entretanto, interessado em ouvir o que se dizia, aproximei-me e procurei um espaço que pudesse enquadrar os meus sentidos. Eles estavam reunidos e ele começou a dizer:

– Sem maiores preocupações com o vestir. Dizia o Saldanha aos seus amigos; um dia desses, pela manhã, um médico conversava com um guarda e um secretário junto a clínica, quando, de repente, uma velha senhora chega e de forma ríspida, pergunta:

– Vocês sabem donde está o médico que atende neste hospital?

Com tranquilidade o médico respondeu:

– Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?

E ela, ríspida, retorquiu:

– Será que o senhor é surdo, é? Não ouviu que estou procurando pelo médico?

Mantendo-se calmo, ele contestou:

– Boa tarde, minha senhora! Eu sou o médico com horário já terminado infelizmente. Não há, por então, nenhuma emergência e espero ser substituído por outro que provavelmente estará a caminho para cá, contudo eu posso atender qualquer emergência médica, nesse horário, por favor, senhora, em que posso ajudá-la?

– Como? O senhor? Com essa roupa…?

– Ah, senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta…

– Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que… vestido assim, o senhor nem parece um médico…

– Veja bem as coisas como são, senhora! – Disse o médico e acrescentou: as vestes parecem não dizer muita coisa, pois quando a vi chegando, pausadamente e tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpático, boa tarde! Pois me parece que a senhora está livre de uma emergência médica. A senhora parece-me saudável e como se vê, as roupas nem sempre dizem muito. Por isso, dizia o Saldanha, olhando para todos nós: – Um dos mais belos trajes da alma é, sem dúvida, a educação. Sabemos de que a roupa faz a diferença, mas o que não podemos negar é que a falta de educação, a arrogância, a falta de humildade, nas pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade torna-as mendigas da vida. Basta, às vezes, apenas cinco minutos de conversa para que o ouro da vestimenta se transforme em barro. A educação é tudo! Mas, importa salientar o desrespeito pelo ser e o respeito pelo ter. Gente que é atraída pelo ter e nunca pelo ser. Como poderemos sobreviver numa sociedade onde o homem prefere alimentar ininterruptamente um cão de sala e deixa de alimentar o faminto? Se sonhamos com uma sociedade incorrupta, teremos de mudar hoje a nossa consciência, pois somos nós os pais do amanhã.

E aí todos aplaudiram as palavras de Saldanha e cumprimentavam uns aos outros. Ele, ao avistar-me, aproximou-se e disse:

– Você é o novo vizinho do terceiro andar? – Perguntou Saldanha.

– Sim, sou o novo vizinho.

– Prazer, eu sou o Saldanha.

– Eu sou o Batinho. Prazer em conhecê-lo.

– Eu gostei das palavras que dirigiu. Não há como sonhar com uma sociedade justa, se os elementos da mesma forem injustos consigo mesmos.

– Obrigado, Batinho. Aprecio o seu elogio e eu convido-te hoje, no terraço, às vinte horas. Haverá músicas e contos a meia lua com muitos jovens deste prédio e de outros também. É uma oportunidade para poderes fazer amizade. O que você me diz?

– Bem. Vendo bem, não farei nada mesmo, nesta noite, eu aceito.

– Está bem, então não falte. Haverá frango assado e pincho, e milho assado. Vai ser maravilhoso. – Disse o Saldanha.

– Ok, não há problemas, eu estarei lá.

Logo após a conversa, subi às escadas e lá estava eu no meu quarto vazio, relembrando. A Samanta, filha do historiador, o Tino e a Santa, o Marquitos, enfim, lembro-me de tudo e de quase todos. Do pai que não tive a oportunidade de chamar de pai e do pai que apesar de tudo eu o amava muito. E depois de tomar uma ducha, caí num sono profundo, mas, quando despertei, ouvi um barulho que vinha de fora e logo lembrei-me do encontro que teria, naquela noite da fogueira, no terraço daquele prédio de azul.

– Aí vem ele. – Dizia o Minguito.

– Olá, pessoal, eu quero apresentar-vos o nosso novo amigo e vizinho Batinho. – Disse o Saldanha.

– Olá, pessoal.

– Olá, Batinho. – Respondeu a galera. E o Saldanha apresentou-me amigos novos. Apresentou-me o Minguito, o Costa, o Hamilton, a Jéssica, o Telmo, o Kito, e a Patrícia. Foi naquele dia que os meus olhos voltaram a revelar o candelabro da paixão. Ela estava linda, naquela noite e o meu coração desfez-se em pedaços de uma constelação de sabor a maçã. A sua simpatia e sorriso foi a melhor que os meus olhos já viram e a sua voz era como a de uma azagaia. Ela era baixinha e tinha olhos verdes. Não havia erro na sua beleza e as suas palavras eram um convite para um coração disposto a viver um amor de romance.

– Eu sou a Patrícia. – Disse ela calmamente.

– Prazer, eu sou o Batinho.

E aí, sentei-me ao lado e aproveitámos a noite. Hamilton tocava a guitarra e o Minguito cantava junto com a Patrícia e todo mundo respondia como um coral. Eu não havia escutado aquela música antes. Ela falava de um menino que se perdeu na selva, mas que foi salvo por um elefante que o trouxe de volta a aldeia. Era, no entanto, uma música emocionante e a entoação da sua melodia revelava a aparição nos recônditos cantos da cidade de Huambo. A cidade que transcende a luz da cor da esperança; a cidade que já chorou de lágrimas avermelhadas, e que já hospedou as vidas de uma cor angustiada de dor. A ex-Nova Lisboa dos citadinos vernáculos daquele paraíso de lugar que até, naquele momento, não me saía da memória. Enfim, a música era boa de se ouvir, mas ainda assim me sentia um estrangeiro a cantar.

Saldanha levantou-se calmamente e disse:

– Definimos a pessoa que gostaríamos de ser através do espelho do passado, para sermos a pessoal que sonhamos ser através da sombra do presente e, às vezes, o que gostaríamos de ser nunca converge com o que queremos ser, pois poderíamos ter sido qualquer um, se o querer definisse o poder obrigatório implícito no ser e todos nós aqui, podemos ser qualquer um, se desejamos querer ser um e desistir de um sonho é desistir da esperança, da confiança e da Fé que governa a volição do eu ser. Desistir de um sonho é matar aos pouco uma vida e uma geração. Por exemplo, o que seria da quarta revolução industrial, se Steve Jobs desistisse do seu sonho? Não teríamos um iphone e nem sequer imaginaríamos ter um produto Apple.

Os sonhos nascem de ideias que transformados numa visão planeada, resulta em sonho e a maior covardia do ser humano é desistir de um ideal, de uma visão e de um sonho, pois os sonhos transformam vidas e gerações e não importa o que você aprenda, a vida não é um contrato de risco, mas você precisa de ser forte o bastante para saber que não importa o que você aprenda, a vida é um investimento de si próprio e o amor é a segurança de que tu precisas e não importa a distância, vais precisar de confiança, lealdade e fé, e a segurança é desnecessária, se o amor não for baseado no maior de todos. Derrotas e perdas, claro, fazem parte da vida, mas não importa o que você aprenda com elas. Aceitá-las e seguir em frente é a opção mais sábia, pois, precipitações cronológicas e emocionais da vida não têm direito de pavimentar a estrada de um futuro melhor que só tu podes construir.

Tu pressupões a única pessoa responsável pelo paraíso futuro do seu futuro presente, mas, não importa o que aprendas na vida, as pessoas nem sempre estarão dispostas a dar-te a mão e terás de ser forte o bastante para entender que na vida, não importa o que aprendas, pois o sucesso do teu futuro habita contigo aí onde ninguém mais pode habitar, a não ser tu e Deus. O sol ensina-nos todos os dias a maior lição da vida. Embora ele governe o dia, ele é humilde o suficiente para deixar de o fazer por algum tempo. E não importa se alguém o terá ferido o coração ou a alma, o amor que hospeda o perdão é uma reacção química irreversível. Apenas dê e não espere recebê-la de volta. Mas ainda assim, não importa o que aprendas com a vida, as pessoas boas não são perfeitas o bastante para não falhar contigo. Inclusive elas o magoarão e tu precisarás adaptar as tuas emoções à realidade, pois no silêncio habita a sabedoria e o bom senso, mas a confiança e a lealdade são construídas por pessoas dispostas a darem o melhor de si, marcando paços em um dia de cada vez.

Quando Saldanha acabou de falar, todos aplaudiram e no mesmo instante, ele convidou-me para me apresentar de todos e falar algo que me sobreviria à alma. Uma experiência, talvez.

– Gostaríamos de saber um pouquinho de ti, Batinho. O que tu tens a contar-nos? Eu não me importo se começasses por uma apresentação de modo a conhecê-lo melhor. – Disse o Saldanha.

– Eu? – Retruquei.

– Bem, tu. Respondeu, sorrindo. Olhando ele para a platéia, disse: antes que o nosso novo amigo Batinho comece, eu gostaria de convidar o Heitor, ele é um amigo nosso, aqui na cidade, e ele tem um testemunho a contar.

Heitor era um homem baixo e de aparência magra, sua expressão facial revelava a de um senhor de vícios longos e largos. Tinha uma barba estufada de branco e, olhando para o Saldanha e para nós, suspirou, dizendo:

– Eu quero agradecer ao Saldanha e a todos vocês por essa comunidade que eu aprendi a amar aos poucos. Tal como o nosso palestrante, disse, apenas um dia de cada vez, é tudo o que precisamos para escaparmos do inimigo da nossa alma. Eu sei e vocês sabem muito bem quem eu era e como eu era há anos.

Eu nunca fui um pai presente, nunca fui um marido leal, nunca fui um vizinho melhor para os meus vizinhos, o álcool estava a corroer-me a vida e fantasiar-me o estômago. Eu nunca valorizei a minha família e perdi o respeito dos meus filhos. Mas um dia este amigo aqui, convidou-me para esta comunidade e encontrei pessoas extraordinárias que me amaram, mesmo sendo eu com erros e falhas de comportamento humano. Encontrei pessoas como eu que também lutavam para reconquistar o prazer da vida e eu lutava sozinho para vencer o meu maior inimigo, mas não o consegui, ele era maior do que eu.

Passei cerca de quatro meses completamente trancado e isolado no meu mundo, aí onde eu era apenas o único preso. Não queria contacto com ninguém. Nem mesmo com a minha família. Um dia desses, depois de ter feito alguns exames, o resultado deu positivo para uma cirrose hepática e diabete do tipo dois. Eu já estava a morrer aos poucos. E quando contei à minha esposa, ela chorou amargamente, pois sabia que desta eu não escaparia e ela levou-me, várias vezes, aos médicos e, como se não bastasse, orava incessantemente por mim. Aos poucos, comecei a melhorar. Mas o abismo da depressão acorrentava a minha mente ao todo. Por isso, quero agradecer o carinho e o amor de todos aqui. Eu sou o resultado da oração de todos vós. Hoje eu sou uma pessoa diferente, porque vós fizestes algo diferente por mim. Obrigado. Eu e a minha família vivemos o pedacinho de uma felicidade diária em cada minuto. E hoje eu percebo que a minha maior missão é levar a minha família para o céu. Hoje a minha maior visão é ver a minha família junto de mim, ao lado de Jesus.

Ao terminar, todos aplaudiram a coragem de um homem que venceu o seu maior desafio. E, em algum momento, fiquei sereno como uma chuva miúda. Calmo por fora, mas ainda assim, agitado por dentro. Eu senti um colapso no estômago e eu nunca me havia levantado para falar ao público. Levantei-me, enfim, olhei para um lado, olhei para o outro e fiquei em silêncio.

Todos ficaram em silêncio, esperando que eu começasse a falar. A Patrícia, porém, olhou para mim e eu acompanhei o movimentar dos seus lábios; ela disse-me: – força, Batinho, vá lá, tu consegues.

Ganhei coragem.

– Eu sou o Batinho. – Disse eu. Sou novo na cidade e vim recentemente do planalto central e faz hoje quatro dias que estou aqui nesta cidade. Perdi o meu pai há meses e isso afectou-me bastante, porque eu o via sempre, mas nunca soube de quem ele era, até que dias depois da sua morte, soube de que ele era meu pai. Logicamente, no princípio, eu não aceitei, mas tive de conviver com o facto de ter sido meu pai. Nadei no mar da depressão durante horas e horas e quase me afoguei nele. Em primeiro lugar, lidar com pensamentos suicidas era completamente complicado. Para conseguir superar esses pensamentos, eu passei semanas ligado ao computador e praticando jogos que me prendessem a atenção. Foi apenas nesses momentos que eu conseguia esquecer os meus medos, as minhas dores, os meus problemas e, consequentemente, não pensava na morte do meu pai. O jogo era uma espécie de fuga dos meus problemas.

Depois disso, aos poucos, fui tentando retomar a minha vida normal. Voltar a estudar. Voltar a assistir a filmes, séries e animes (coisa que eu não fazia, pois não conseguia concentrar-me em nada devido aos pensamentos negativos). Enfim, voltar a fazer as coisas que coloriam mais a minha vida. A depressão é um poço que todos nós devíamos evitar, se soubéssemos lidar com as nossas próprias emoções. E foi aí que eu aprendi que na vida não importa o que você aprendeu ou quantas vezes você aprende, um dia saberá de que amigos se aproximam de amigos que se aproximam e amigos valorizam amigos que valorizam, não importa a distância. E se souberes de que os amigos podem mudar, não poderás mudar de um, e o tempo é irreversível, e o jardim da alma está sempre pronto para plantar as melhores recordações da vida. Essas foram apenas algumas das várias coisas por que passei enquanto vivi. E hoje passo a viver o meu presente, em vez de ficar remoendo o passado ou me preocupando demais com o meu futuro. Viva o agora. O que passou passou e o que está por vir, ninguém sabe ao certo. Mas nada é imutável. Sofrer antecipadamente é um veneno para a alma.

Saí do palco e pela primeira vez eu recebi aplausos de uma platéia que eu não merecia ter. Fui sentar-me novamente ao lado da Patrícia. A noite estendeu-se e todos nos despedimo, abraçando-nos um ao outro.

Três semanas depois, eu fui contratado pela Kingston Oil Company. E cinco meses depois, casei-me com a patrícia, depois de termos passado momentos que poderão ser descritos em Avenidas da alma. Eu soube de que o Tio Nico sofrera um acidente e Deus o salvou da tragédia, e ele tornou-se Pastor de uma Igreja Batista. Não esperei necessariamente um acidente na minha vida para valorizar o Deus que sirvo. Ter passado por várias experiências fiz-me entender que, a pesar de tudo, apesar de não compreender, existe sim um Deus que vela por todos nós e nos declara amor todos os dias. Deus não nos ignora, não nos abandona, ele ama-nos como nunca ninguém nos amaria. Embora o mundo continue questionando Deus, eu me calarei diante destas questões, porque a minha mente é pouquíssima demais para entender o Deus grande do universo.

Cinco da manhã deste dia de quinta-feira. A garagem do meu globo ocular negava-se a fechar. E, ansioso, percebi a madrugada nascer no labirinto daquela janela. Havia um silêncio total no bairro, que se reflectia no claustro do quintal que testemunhava a minha dor, naquele momento. Comigo, a luz de uma lamparina movida a gasóleo felicitava-me pela viagem já feita nas recônditas luzes do sabor das palavras daquele livro. A Bíblia. Fiquei entediado e decidi arejar, arejar e arejar, e nesse arejar, convidei a porta que me desse a licença de sair e abraçar a madrugada com amor. Naquele dia, a lua se recusava a esconder o brilho da sua beleza de tão brilhante que estava e as estrelas estavam ao redor e espalhadas por todo claustro do céu azul. A pupila, a córnea e a íris convidaram o meu lóbulo ocular a entender o tamanho da beleza do céu, naquela madrugada sussurrante, mas tive insucessos.

Olhando demoradamente, não resisti: Onde ela está agora? O que ela está fazendo, agora, Deus? Será que ela está a dormir ou a ver o céu como vejo, agora? Como ela se chama, Senhor, onde ela vive? Será que eu a conheço? Enfim, foram as perguntas que borbulharam a minha consciência solitária, naquela altura. Só queria que, naquele momento, o céu me mostrasse o retrato de quem viria a ser ela. A fé e a confiança em Deus aplaudiram o meu desejo e curiosidade em não conhecer prematuramente essa mulher que até àquele momento, eu já conhecia. Por conseguinte, eu já sabia sobre a paixão, o ódio e o amor, sentimentos que passeiam nas avenidas do coração do homem.

Ho! Amor, onde vives e por onde andas? A que distância de profundidade te encontras? Seria possível fazer a prospecção do teu endereço? Como posso eu encontrar-te, amor? Não te mostres surda ao meu pedido, venha e embebeda omeu coração de risos, corrompa os meus pensamentos com a dor da alegria. Seja educada com o meu coração, pois a tua beleza é um veneno e intimida os meus pensamentos. A tua beleza é um estímulo que pode provocar um radical livre no DNA das minhas emoções. Sê educada, sê educada, porque ainda corres o risco de te tornares num oncoacelerador nas avenidas pulmonares da minha felicidade. Enfim, saí da presença entupida de uma reflexão profética que, provavelmente, viveria daqui há mais alguns anos. O luar, com medo do ronco e das nuvens, escondeu a velocidade da sua alegria. E eu entrei no meu quarto, claramente obscuro e lá entendi ser o milagre que desejo ver ao mundo.

FIM

Agradecimento

Agradecer é uma atitude de um valor positivo, é uma chave e uma marca imprescindível no comportamento humano e, honestamente, eu tenho falhado muito nessa área. Agradeço a Deus pelo milagre da vida que diariamente me propõe como um desafio. Eu não sou merecedor de tamanha atenção e cuidado. E quero mais uma vez agradecer a Deus por me haver abençoado com pessoas super maravilhosas cujas qualidades eu invejo de imitar. Ao meu querido pai e mentor, que com carinho, amor e cuidado, deu a mim e aos meus irmãos o princípio sem preço de amar a Deus e colocá-Lo em primeiro lugar na vida e no coração. Todos os pais do mundo são brilhantes e fascinantes, mas tu és opai mais brilhante e fascinante que tenho, és o paradigma de um pai que eu gostaria de ser. Eu amo-te, pai. À minha querida mãe, cujo amor é incondicional. A sua dedicação, atenção e afecto por todos nós não tem preço. Eu amo-te, mãe. Sou grato a Deus todos os dias por vos ter na minha vida.

Ao Costa Tito, que com o seu humano coração tem-me ensinado a mar a vida cada vez mais. Ao Isaac Mário, um amigo-irmão, companheiro de vários banquetes de risos, ao Sílvio Rafael, Daniel, Vladmir, Joelsom Carvalhinho, Kalí, Manuel Prata: Ter-vos-ei para sempre no meu coração. Ao meu querido e amado professor Pe. Menezes Cardoso que aceitou a revisão da presente obra. Muito obrigado, Padre. As suas aulas foram umas das melhores que eu já tive em minha vida. Aos Professores Nascimento Dinis, Pe. Graciano, Pe. Daniel Nogueira, mais do que professores, sois os maiores educadores da vida que eu já tive. Não me esqueço da professora Irmã Tecla. Ao Rafael Lubongo, Gílson Salvador, Anaide de Carvalho, Pedro Anastácio, Matheus Esteita, Gerónimo Canganjo. Obrigado. Ao Ernesto Amaral Braga, Victorino José Braga, vocês são os amigos de todas as etapas da vida. Obrigado. À associação dos estudantes em Stavropol, à associação dos estudantes angolanos em Portugal, Universidade de Lisboa, ao professor e amigo Jorge Gomes, à Angola Escola, One Life Angola, Massa Cinzenta Produções, à Revista Bantumen, muito obrigado pelo carinho. À equipa com a qual trabalho directamente. Vocês sabem que eu aprecio cada gesto, esforço que vocês empreendem. Eu amei o vosso trabalho.

À Mayara Santos, Nídia Vandunen, Fernando Capoco, Ezequiel dos Anjos Dumbo, José Joaquim Dumbo, Santa Chimuco, Marcos Capela, Gényde Manuel, Marlon Sana, Angelino Ngola, Aristylde, Paulino Pedro Simão, António Mabilama, Hamíltom Ngola, Emanuela Tchissola, Zenga Mangonga, Gervásio Cotingo, Angelino Farias, Paulo Ney Solary, Aurora Cassoco, Vásco Cussicala, Preciosa Veríssimo, Matheus Esteita, Márcia Baltazar, Júlia António Kalú, Francisco Cassula, Damião M. Malamba, enfim aos meus ex-colegas do ensino secundário, bem como aos da Faculdade de Medicina, aos colegas de Engenharia de Petróleo e aos de Economia; obrigado a todos vós, pelo carinho e amizade. Eu quero ter-vos sempre ao meu lado.

Aos meus tios, Fernando Marcos Sassungo e Augusto Marcos Sassungo, Domingos Andrén e Joaquim Moisés. À minha família, de modo geral e a todos, obrigado pelo apóio e carinho. Sem o apoio directo de Deus através de vós não seria possível tornar realidade o sonho de ter em mãos esse ‘primeiro filho’ literário. Obrigado.


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